Soluções eficazes para lidar com produtos químicos controlados: conte com a Intertox como parceira
A gestão de produtos químicos controlados é um desafio significativo para muitas empresas. Esses produtos exigem cuidados especiais devido ao seu potencial de causar danos à saúde humana, ao meio ambiente e à segurança geral.
Nesse contexto, a Intertox se destaca como uma parceira confiável, oferecendo soluções eficazes para garantir a conformidade com as regulamentações e a segurança no manuseio, armazenamento e descarte desses produtos.
Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas e as soluções que a Intertox oferece para ajudar sua empresa a lidar de forma eficaz com produtos químicos controlados.
O que são Produtos Químicos Controlados?
Produtos químicos controlados são substâncias que, devido ao seu potencial de causar riscos significativos, são regulamentadas por leis e normas específicas.
Essas substâncias podem ser perigosas para a saúde humana, o meio ambiente ou a segurança pública. Exemplos de produtos químicos controlados incluem:
- Explosivos
- Produtos tóxicos
- Corrosivos
- Produtos inflamáveis
- Agentes biológicos e químicos perigosos
A gestão inadequada desses produtos pode resultar em graves consequências, incluindo acidentes de trabalho, danos ambientais e penalidades legais.
Importância da gestão adequada
A gestão adequada de produtos químicos controlados é crucial por várias razões:
- Segurança dos Trabalhadores: Reduz o risco de exposição a substâncias perigosas, protegendo a saúde e a segurança dos funcionários.
- Conformidade Legal: Garante que a empresa esteja em conformidade com as regulamentações locais, nacionais e internacionais, evitando multas e penalidades.
- Proteção Ambiental: Evita a contaminação do solo, água e ar, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
- Reputação da Empresa: Mantém a reputação da empresa ao demonstrar compromisso com a segurança e a responsabilidade ambiental.
Desafios na gestão de Produtos Químicos Controlados
Gerenciar produtos químicos controlados apresenta diversos desafios, incluindo:
- Complexidade das Regulamentações: A necessidade de cumprir com múltiplas regulamentações, que podem variar de acordo com a localização geográfica.
- Documentação e Registros: A manutenção de registros precisos e atualizados sobre a utilização, armazenamento e descarte dos produtos químicos.
- Treinamento e Capacitação: A necessidade de treinamento contínuo dos funcionários sobre os procedimentos de segurança e conformidade.
- Resposta a Emergências: Preparação e capacidade de resposta a incidentes envolvendo produtos químicos.
Soluções da Intertox para a Gestão de Produtos Químicos Controlados
A Intertox oferece uma gama de soluções para ajudar as empresas a lidar de forma eficaz com produtos químicos controlados. Vamos explorar algumas dessas soluções:
1. Consultoria em conformidade regulatória
A Intertox oferece consultoria especializada para garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas as regulamentações aplicáveis.
Isso inclui a análise das legislações vigentes, a identificação de requisitos específicos e a implementação de práticas que atendam às normas de segurança e ambientais.
2. Avaliação de riscos e perigos
A avaliação de riscos e perigos é fundamental para a gestão de produtos químicos controlados.
A Intertox realiza análises detalhadas para identificar os riscos associados aos produtos químicos utilizados pela sua empresa, propondo medidas para mitigá-los e garantindo um ambiente de trabalho seguro.
3. Treinamento e capacitação
A Intertox oferece programas de treinamento e capacitação para funcionários, focados nas melhores práticas de manuseio, armazenamento e descarte de produtos químicos controlados.
Esses programas são personalizados de acordo com as necessidades específicas da sua empresa e ajudam a garantir que todos os funcionários estejam bem informados e preparados para lidar com substâncias perigosas.
4. Sistemas de gestão integrados
Para facilitar a gestão de produtos químicos controlados, a Intertox implementa sistemas de gestão integrados que permitem o monitoramento em tempo real das atividades relacionadas a esses produtos.
Esses sistemas incluem ferramentas para a gestão de inventário, controle de acesso e rastreamento de movimentações, garantindo uma supervisão completa e eficiente.
5. Resposta a emergências
A Intertox auxilia na elaboração e implementação de planos de resposta a emergências, garantindo que sua empresa esteja preparada para lidar com incidentes envolvendo produtos químicos controlados.
Isso inclui o desenvolvimento de procedimentos de emergência, treinamentos regulares e simulações de resposta a incidentes.
6. Serviços de auditoria
A Intertox oferece serviços de auditoria para avaliar a conformidade da sua empresa com as regulamentações e identificar áreas de melhoria.
As auditorias ajudam a garantir que os procedimentos de segurança estão sendo seguidos corretamente e que a empresa está preparada para enfrentar inspeções regulatórias.
Melhores práticas na Gestão de Produtos Químicos Controlados
1. Identificação e classificação
A identificação e classificação adequada dos produtos químicos são essenciais. Utilize sistemas de rotulagem claros e siga as normas internacionais para garantir que todos os produtos sejam facilmente identificáveis e manejados de acordo com suas características de perigo.
2. Armazenamento seguro
O armazenamento seguro de produtos químicos controlados deve ser uma prioridade. Isso inclui a segregação de substâncias incompatíveis, a manutenção de condições de temperatura e umidade adequadas e a implementação de sistemas de ventilação eficientes.
3. Documentação precisa
Manter registros precisos e atualizados sobre a utilização, armazenamento e descarte de produtos químicos é fundamental. Utilize sistemas de gestão integrados para facilitar o monitoramento e garantir a rastreabilidade completa.
4. Treinamento Contínuo
Ofereça treinamento contínuo aos funcionários sobre os procedimentos de segurança e conformidade. Isso inclui treinamentos regulares, atualizações sobre novas regulamentações e simulações de emergência.
5. Auditorias Regulares
Realize auditorias regulares para avaliar a conformidade com as regulamentações e identificar áreas de melhoria. As auditorias ajudam a garantir que os procedimentos de segurança estão sendo seguidos corretamente e que a empresa está preparada para enfrentar inspeções regulatórias.

Conclusão
A gestão eficaz de produtos químicos controlados é crucial para garantir a segurança dos trabalhadores, a proteção ambiental e a conformidade com as regulamentações.
A Intertox se destaca como uma parceira confiável, oferecendo soluções abrangentes que vão desde a consultoria regulatória até a implementação de sistemas de gestão integrados.
Invista em soluções especializadas e garanta que sua operação esteja segura, eficiente e em conformidade com todas as normas vigentes.
Conte conosco para auxiliarmos o seu negócio com os Produtos Químicos Controlados, garantindo conformidade regulatória ao seu negócio e promovendo uma cultura de segurança e sustentabilidade.
Gestão de produtos químicos: conheça as melhores práticas
A gestão de produtos químicos é um aspecto crucial para diversas indústrias, desde a fabricação até o manuseio e descarte. Uma gestão inadequada pode resultar em riscos à saúde, ao meio ambiente e à segurança dos trabalhadores.
Portanto, é essencial adotar as melhores práticas para garantir que os produtos químicos sejam gerenciados de forma segura e eficiente.
Este artigo explora as melhores práticas na gestão de produtos químicos, abordando desde o armazenamento até o transporte e descarte.
Importância da Gestão de Produtos Químicos
A gestão de produtos químicos envolve uma série de processos e práticas destinadas a garantir a segurança no manuseio, armazenamento, transporte e descarte de substâncias químicas.
As principais razões para implementar uma gestão eficaz incluem:
- Segurança dos trabalhadores: Minimizar os riscos de exposição a substâncias perigosas.
- Proteção ambiental: Evitar a contaminação do solo, água e ar.
- Conformidade legal: Atender às regulamentações e normas vigentes.
- Redução de custos: Prevenir desperdícios e acidentes que podem resultar em custos elevados.
Melhores práticas na Gestão de Produtos Químicos
1. Identificação e classificação
A identificação e classificação adequada dos produtos químicos são os primeiros passos na gestão eficiente.
Utilize sistemas de rotulagem e sinalização conforme as normas internacionais, como o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS).
2. Armazenamento seguro
O armazenamento seguro é fundamental para prevenir acidentes e garantir a integridade dos produtos químicos. As melhores práticas incluem:
- Segregação: Armazenar produtos químicos incompatíveis em áreas separadas para evitar reações perigosas.
- Ventilação: Garantir que as áreas de armazenamento sejam bem ventiladas para prevenir a acumulação de vapores perigosos.
- Contenção de derramamentos: Utilizar bandejas e pisos de contenção para controlar eventuais derramamentos.
- Temperatura e umidade: Manter condições de temperatura e umidade controladas conforme as especificações dos produtos químicos.
3. Manuseio adequado
O manuseio adequado dos produtos químicos é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores. As melhores práticas incluem:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Fornecer e exigir o uso de EPIs adequados, como luvas, óculos de proteção e respiradores.
- Treinamento: Oferecer treinamento regular aos funcionários sobre os procedimentos corretos de manuseio e resposta a emergências.
- Procedimentos Operacionais Padrão (POPs): Implementar e seguir POPs detalhados para o manuseio seguro de produtos químicos.
4. Transporte seguro
O transporte de produtos químicos requer atenção especial para garantir que eles cheguem ao destino em segurança. As melhores práticas incluem:
- Embalagem adequada: Utilizar embalagens certificadas e apropriadas para o tipo de produto químico.
- Documentação completa: Garantir que toda a documentação necessária, incluindo fichas de dados de segurança (FDS), acompanhe o carregamento.
- Veículos e condições de transporte: Utilizar veículos adequados e garantir que as condições de transporte atendam às exigências de segurança.
5. Controle de inventário
Manter um controle rigoroso do inventário de produtos químicos é crucial para evitar excessos e garantir a utilização eficiente dos recursos. As melhores práticas incluem:
- Registro detalhado: Manter registros detalhados de todas as entradas e saídas de produtos químicos.
- Auditorias regulares: Realizar auditorias periódicas para verificar a precisão do inventário e a conformidade com as normas.
- Sistemas automatizados: Implementar sistemas de gerenciamento de inventário automatizados para melhorar a precisão e eficiência.
6. Resposta a emergências
Preparar-se para emergências é uma parte essencial da gestão de produtos químicos. As melhores práticas incluem:
- Planos de emergência: Desenvolver e implementar planos de resposta às emergências específicos para diferentes tipos de incidentes químicos.
- Equipamentos de emergência: Disponibilizar equipamentos de resposta a emergências, como kits de contenção de derramamentos, extintores de incêndio e chuveiros de segurança.
- Treinamento e simulações: Realizar treinamentos e simulações regulares para preparar os funcionários para situações de emergência.
7. Descarte adequado
O descarte adequado de resíduos químicos é fundamental para a proteção ambiental e a conformidade legal. As melhores práticas incluem:
- Identificação de resíduos: Classificar e identificar corretamente todos os resíduos químicos.
- Métodos de descarte: Utilizar métodos de descarte aprovados e seguros, como incineração, neutralização ou tratamento especializado.
- Documentação: Manter registros detalhados de todas as atividades de descarte para garantir a rastreabilidade e a conformidade com as normas.
Tecnologias e Ferramentas para a Gestão de Produtos Químicos
1. Software de Gestão de Produtos Químicos
Implementar um software de gestão de produtos químicos pode melhorar significativamente a eficiência e a precisão.
Esses sistemas ajudam a gerenciar inventários, registrar movimentações e garantir a conformidade com as normas.
2. Sistemas de Monitoramento em Tempo Real
Utilizar sistemas de monitoramento em tempo real para rastrear a localização e o status dos produtos químicos pode prevenir acidentes e melhorar a resposta a emergências.
Sensores e dispositivos de IoT (Internet das Coisas) são especialmente úteis nesse contexto.
3. Análise de Dados e Business Intelligence
A análise de dados e as ferramentas de Business Intelligence (BI) podem fornecer insights valiosos sobre o uso de produtos químicos, identificar padrões de consumo e ajudar na tomada de decisões estratégicas.
Conformidade com regulamentações
A conformidade com as regulamentações é uma parte essencial da gestão de produtos químicos.
É fundamental estar atualizado com as leis e normas locais, nacionais e internacionais que regem o manuseio, armazenamento, transporte e descarte de produtos químicos.
Algumas das principais regulamentações incluem:
- REACH (Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chemicals): Regulamento da União Europeia que exige o registro e avaliação de substâncias químicas.
- OSHA (Occupational Safety and Health Administration): Agência dos Estados Unidos que estabelece normas de segurança no trabalho, incluindo a gestão de produtos químicos.
- ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): No Brasil, regula o uso de substâncias químicas em produtos de consumo, como alimentos e medicamentos.

Conclusão
A gestão de produtos químicos é uma área complexa que exige atenção contínua e um compromisso com a segurança e a conformidade.
Implementar as melhores práticas mencionadas neste artigo pode ajudar as empresas a garantir a segurança dos trabalhadores, proteger o meio ambiente e cumprir as regulamentações vigentes.
A utilização de tecnologias avançadas, como software de gestão e sistemas de monitoramento em tempo real, pode melhorar significativamente a eficiência e a precisão da gestão de produtos químicos.
Além disso, a educação e o treinamento contínuos dos funcionários são essenciais para garantir que todos compreendam e sigam as práticas de segurança.
Ao adotar uma abordagem proativa e abrangente na gestão de produtos químicos, as empresas podem não apenas evitar riscos e custos associados a acidentes e não conformidades, mas também melhorar a eficiência operacional e a sustentabilidade a longo prazo.
Prazo da consulta pública da norma peruana sobre GHS e RENASQ prorrogado
O Decreto Legislativo nº 1.570 do Peru, publicado em maio de 2023, define as obrigações, competências e responsabilidades das entidades públicas e dos utilizadores de substâncias químicas no âmbito da sua gestão integral. A Resolução Ministerial nº 00214-2024-MINAM prevê a publicação do Projeto de Regulamento do Decreto Legislativo nº 1.570.
Em 26 de julho de 2024, foi publicada a minuta informando que Projeto de Regulamento seria aberto para receber pareceres e/ou sugestões dos interessados. O prazo estipulado foi de 10 (dez) dias úteis, contados do dia seguinte à publicação do referido Resolução, expirando em 13 de agosto de 2024.
A Decisão 827 da Comissão da Comunidade Andina, que estabelece as “Diretrizes para a elaboração, adoção e aplicação de regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade nos países membros da Comunidade Andina e em nível comunitário”, determina no parágrafo 3º do artigo 12 que o País Membro, antes de adotar um regulamento técnico, deve conceder um prazo de pelo menos sessenta (60) dias corridos antes de sua publicação oficial para que os demais Países Membros, ou qualquer interessado, possam apresentar por escrito suas observações por meio físico ou eletrônico.
Foi determinada, então, pela Resolução Ministerial nº 00231-2024-MINAM, a prorrogação do prazo para publicação do Regulamento do Decreto Legislativo nº 1.570 até 24 de outubro de 2024.
Tal decreto aborda, entre vários outros temas, a adoção do GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos) para a classificação, rotulagem e elaboração das fichas de dados de segurança das substâncias químicas no Peru.
Com essa determinação, os fabricantes e importadores de substâncias químicas são obrigados a identificar, classificar e rotular suas substâncias, além de elaborar a Ficha de Dados de Segurança (FDS) conforme o GHS, disponibilizando-a aos usuários.
Foi também prevista a criação do Registro Nacional de Substâncias Químicas (RENASQ) para substâncias químicas perigosas. O objetivo principal é a sistematização das informações atualizadas sobre as substâncias fabricadas ou importadas no país, bem como sobre seus fabricantes e importadores. Dessa forma, o gerenciamento dos riscos associados às substâncias químicas se torna mais eficaz. A administração do RENASQ está a cargo do MINAM e é integrada ao Sistema Nacional de Informação Ambiental (SINIA).
O rascunho abrange outras questões também muito relevantes, como a inclusão de uma lista preliminar de classificação, a priorização de substâncias preocupantes e a implementação de medidas para a avaliação e o gerenciamento de riscos.
Para acessar o Projeto de Regulamento, clique aqui. Para acessar a publicação da prorrogação do prazo da consulta pública clique aqui .
Polícia Federal atualiza critérios de controle de tintas e outras substâncias pigmentadas.
No último mês, a Divisão de Controle de Produtos Químicos (DCPQ) da Polícia Federal atualizou a Nota Técnica n° 08-2024-UPTC/NUCOP/DCPQ/CGCSP/DPA/PF, que trata sobre tintas e outras substâncias pigmentadas.
Os produtos químicos controlados pela Polícia Federal são normatizados pela Portaria n° 204/2022, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Este regulamento dispõe das regras aplicáveis aos produtos, bem como às listas de substâncias passíveis de controle.
O objetivo da Polícia Federal é combater o narcotráfico por meio do controle e fiscalização das substâncias químicas que apresentam potencial para serem utilizadas na fabricação ilícita de drogas e entorpecentes.
Contudo, existem diversas aplicações industriais que utilizam substâncias químicas controladas em cenários em seu isolamento não é viável química e/ou economicamente. Desta forma, a DCPQ elaborou e publicou as “Notas Técnicas”. Notas técnicas são documentos que discorrem sobre situações específicas sobre o controle de uma substância química listada como controlada.
Atualmente, existem 9 (nove) notas técnicas e, dentre elas, está a Nota Técnica 08, que dispõe sobre as informações sobre o controle de tintas e outras soluções pigmentadas compostas por uma ou mais substâncias controladas.
A Nota Técnica 08 tem por finalidade esclarecer sobre a isenção de controle de tintas e outras substâncias pigmentadas, conforme relacionados no item XI do artigo 57 da Portaria MJSP n° 204/2022, que diz que são isentas de controle as tintas, vernizes e selantes.
Conforme descrito no adendo da lista II, estão sujeitos ao controle as soluções e misturas à base dos solventes orgânicos listados, quando a concentração total destas substâncias químicas controladas for superior a 60%, em quantidades acima de 1 g ou 1 ml.
“Tinta” é uma composição química, pigmentada ou não, que após sua aplicação se converte em um revestimento, proporcionando às superfícies: acabamento, resistência e proteção.
O objetivo principal da tinta é revestir, proteger e decorar superfícies, tais quais edifícios, instalações industriais e produtos (como veículos, eletrodomésticos, móveis, etc.), contra a ação do tempo, mudanças climáticas e outros agentes externos.
As tintas são compostas basicamente por resinas (responsáveis por formar uma película protetora), pigmentos (responsáveis por conferir cor), aditivos (desempenham funções tecnológicas, como conservantes), e solventes ou diluentes (permitem a manutenção da forma física da tinta).
Em geral, os solventes controlados utilizados nas tintas estão em concentração superior ao limite estabelecido pela Portaria, mas com a presença de pigmentos que alteram a sua coloração, alterando sua classificação e proporcionando seu emprego como tinta.
Para fins de controle e fiscalização exercida pela PF, as soluções diluentes que contenha pigmentos na sua formulação, que além da alteração da cor, apresentem alteração simultânea na cobertura e na opacidade da solução, com características semelhantes às tintas, serão consideradas equiparadas e, desta forma, isentas de controle conforme Art. 57 da Portaria MJSP n° 204/22.
As misturas de solventes empregadas como diluentes ou removedores, que apresentam a mesma composição, porém sem a presença de pigmentação, não atendem aos critérios estabelecidos e, portanto, estão sujeitas a controle e fiscalização.
Safety Data Sheet (SDS): o que é e como elaborar o documento?
A Safety Data Sheet (SDS), conhecida no Brasil como Ficha com Dados de Segurança (FDS), é um documento essencial na gestão de produtos químicos.
Ele fornece informações detalhadas sobre as propriedades de um produto químico, os perigos, propriedades físico-químicas, medidas de segurança e procedimentos de emergência relacionados a produtos químicos.
Este artigo explicará o que é a Safety Data Sheet, a relação entre FDS (antiga FISPQ), MSDS e SDS, a finalidade e importância desse documento, a relação com o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) e como elaborar uma SDS.
O que é a Safety Data Sheet (SDS)?
A Safety Data Sheet (SDS) é um documento que contém informações sobre produtos químicos, incluindo dados sobre composição, propriedades físicas e químicas, riscos potenciais, medidas de prevenção e procedimentos de emergência.
O objetivo principal da SDS é garantir que os trabalhadores que tenham contato com produtos químicos tenham acesso às informações a respeito das substâncias e misturas, para manuseá-los de forma segura e conforme as regulamentações aplicáveis.
FDS(antiga FISPQ) , MSDS e SDS: relação e diferenças
Os termos FISPQ, MSDS e SDS são frequentemente usados de forma intercambiável, mas há diferenças importantes entre eles:
- FDS (Ficha com informações de segurança), a antiga FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico): Documento utilizado no Brasil, estabelecido pelo Decreto 10.088, NR-26 e pela norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 14725, o qual proporciona informações específicas sobre produtos químicos comercializados no país.
- MSDS (Material Safety Data Sheet): É a denominação usada nos Estados Unidos e em outros países antes da implementação do GHS. Fornece informações similares à FDS , mas segue as regulamentações locais.
- SDS (Safety Data Sheet): É a nomenclatura padronizada internacionalmente após a adoção do GHS. A SDS segue um formato globalmente harmonizado para facilitar a comunicação e a compreensão das informações de segurança de produtos químicos em diferentes países.
Finalidade e importância da Safety Data Sheet (SDS)
A Safety Data Sheet (SDS) tem várias finalidades importantes dentro da indústria:
- Segurança no trabalho: Proporciona informações essenciais para que os trabalhadores manuseiem produtos químicos de forma segura, minimizando riscos de acidentes e exposição.
- Conformidade legal: As empresas devem elaborar o documento cumprindo as regulamentações locais e internacionais relacionadas ao manuseio, armazenamento e transporte de produtos químicos.
- Gestão de emergências: Fornece instruções claras sobre como agirem caso de acidentes, derramamentos ou exposições, facilitando uma resposta rápida e eficaz.
- Comunicação de riscos: Garante que todas as partes envolvidas, incluindo trabalhadores, clientes e serviços de emergência, estejam cientes dos perigos potenciais e saibam como mitigar riscos.
Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) e a relação com SDS
O Sistema Globalmente Harmonizado (GHS)é uma iniciativa internacional que visa padronizar a classificação e a rotulagem de produtos químicos a qual surgiu após discussões a nível mundial, onde destaca-se a convenção 170 da OIT, que foi o primeiro embasamento para a criação do que hoje conhecemos como SDS/FDS/HDS e rotulagem de produto químico.
A Convenção nº 170 da OIT foi assinada em Genebra em 1990 e foi aprovada pelo Congresso Nacional (atualmente via Decreto Nº 10.088, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2019) cujo texto pode ser lido em seu Anexo LX.
Na ECO-92, que foi uma Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, Brasil, foi onde se discutiu sobre a importância de um sistema harmonizado, a partir disso, a ONU deu início a criação do GHS.
O manual do GHS, nomeado “Purple Book“, teve sua primeira publicação em 2003 pelas Nações Unidas, orientado por um grupo de profissionais de diversos países que se reuniram para discutir e escrever os critérios para classificação e os elementos para a identificação do perigo e rotulagem, garantindo compreensão global das informações sobre os produtos químicos.
Após reuniões para discussões e atualizações, a ONU publicou uma nova edição revisada. Desde então uma nova edição revisada deste manual é publicada a cada 2 (dois) anos.
Assim, a Safety Data Sheet se torna um componente fundamental do GHS. As SDS de acordo com o GHS seguem um formato padronizado que inclui 16 seções, cada uma abordando um aspecto específico da segurança do produto químico.
Este formato harmonizado facilita a comunicação internacional e garante que as informações de segurança sejam compreendidas de maneira uniforme em diferentes países.
Como elaborar a Safety Data Sheet (SDS)
Elaborar uma Safety Data Sheet (SDS) requer atenção aos detalhes e conformidade com as regulamentações aplicáveis. Aqui estão os passos essenciais para criar uma SDS eficaz:
- Coleta de Informações: Reúna todas as informações relevantes sobre o produto químico, incluindo sua composição, propriedades físicas e químicas, e dados toxicológicos e ecotoxicológicos.
- Classificação e Rotulagem: Classifique o produto químico de acordo com os critérios do GHS, seguindo as regulamentações aplicáveis ao país, e determine os elementos de rotulagem apropriados.
- Estrutura da SDS: O documento possuir as 16 seções estabelecidas pelo GHS, a fim de garantir que todas as informações necessárias estejam incluídas, como:
- Seção 1: Identificação (tanto do produto e como, também, da empresa)
- Seção 2: Identificação dos perigos
- Seção 3: Composição e informações sobre os ingredientes
- Seção 4: Medidas de primeiros socorros
- Seção 5: Medidas de combate a incêndio
- Seção 6: Medidas de controle para derramamento ou vazamento
- Seção 7: Manuseio e armazenamento
- Seção 8: Controle de exposição e proteção individual
- Seção 9: Propriedades físicas e químicas
- Seção 10: Estabilidade e reatividade
- Seção 11: Informações toxicológicas
- Seção 12: Informações ecológicas
- Seção 13: Considerações sobre destinação final
- Seção 14: Informações sobre transporte
- Seção 15: Informações sobre regulamentações
- Seção 16: Outras informações (ncluindo data de elaboraçãoe revisão da SDS)
- Revisão e Atualização: Periodicamente, revise e atualize a SDS para refletir novas informações a respeito do produto, ou mudanças nas regulamentações.
- Distribuição: Garanta que a SDS seja acessível a todos os trabalhadores que manuseiam o produto químico e esteja disponível em formatos apropriados para fácil consulta.
Para uma avaliação eficiente, é importante elaborar este documento com conhecimento técnico, abordando as principais diferenças das regulamentações internacionais quando comparadas à NBR 14725, pois cada país possui uma legislação e critérios de classificação diferentes, exigindo consulta e adequação para a elaboração correta da SDS/HDS/FDS.

Conclusão
A Safety Data Sheet (SDS) é um documento essencial para garantir a segurança no manuseio de produtos químicos, a conformidade legal e a comunicação eficaz dos riscos associados. Sua elaboração cuidadosa e a manutenção atualizada são essenciais para proteger os trabalhadores, o meio ambiente e a comunidade em geral.
A contratação de uma consultoria especializada pode ser uma excelente opção para empresas que desejam garantir a conformidade e a qualidade das suas SDS.
Consultorias possuem o conhecimento e a experiência necessários para elaborar SDS precisas e completas, assegurando que todas as regulamentações sejam cumpridas e que as informações sejam claramente comunicadas.
Portanto, investir na elaboração adequada de Safety Data Sheet não é apenas uma exigência regulatória, mas uma prática essencial para promover a segurança e a sustentabilidade dentro da indústria química.